Conferência mundial estabelece acordo para redução dos impactos do aquecimento global

Os países que fazem parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança Climática (UNFCCC) estiveram reunidos em Paris para uma conferência da ONU, a COP 21. Na ocasião, foi assinado o acordo para redução de gases estufa e ainda foram alinhadas as definições de como lidar com os impactos do aquecimento global.

Entre as propostas presentes no acordo, está a realização de ações que limitem a elevação da temperatura média do planeta abaixo dos 2°C até 2100, em relação à média do planeta antes da interferência humana através de gases estufa com a Revolução Industrial.

De acordo com Luciano Caixeta, empresário da Mundo Verde Ambiental, as medidas, conhecidas como INDCs (Contribuições Pretendidas Nacionalmente Determinadas), sacramentadas no Acordo de Paris, serão adotadas pelos países entre 2020 e 2030, mas o ato já é um avanço para evitar a destruição total da fauna e flora mundial.

"É importante ver o alinhamento nos discursos entre as nações, incluindo os EUA e a China, maiores emissores de gás CO². Além de destacar o papel de liderança do Brasil para a assinatura do acordo. As ações não terão impactos imediatos, até porque são ações de médio e longo prazo, mas só a conscientização para a assinatura deste esse acordo já é uma grande conquista", afirma Luciano.

Outro ponto do acordo é o comprometimento dos países ricos em bancar US$ 100 bilhões anuais nos países em desenvolvimento entre 2020 e 2025, com investimentos para reduzir o impacto ambiental causado pelo aquecimento global.

"O valor não será o suficiente para salvar o planeta, mas será revisado a cada cinco anos para aumentar o montante. Enquanto isso, os países emergentes deverão fazer os investimentos de forma gradativa, mas não deixarão de contribuir", explicou Luciano Caixeta.

 

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