terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Eficiência ETE Uberabinha atinge nível máximo pela primeira vez

Eficiência ETE Uberabinha atinge nível máximo pela primeira vez
Índice mostra que o tratamento do esgoto está garantindo preservação da vida aquática e não tem matéria orgânica que trás riscos à vida humana
 

                                 COMUNICAÇÃO DMAE

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Uberabinha do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) atingiu, pela primeira vez, o nível de eficiência de 98%. Esse índice revela que o tratamento do esgoto está sendo eficiente, garantindo a preservação da vida aquática no rio e, principalmente, da qualidade da água à jusante da estação. O reflexo da eficiência também pode ser visto na redução de odores no processo de tratamento.

O nível de eficiência foi atingido graças aos investimentos na manutenção preventiva e corretiva das peneiras usadas na etapa inicial do tratamento. Também foi conquistado graças ao reparo feito no teto dos reatores, que estavam mal conservados e com furos. Um investimento de cerca de R$ 800 mil. “Esse índice de 98% é superior ao exigido na legislação ambiental, que determina uma eficiência anual média superior a 70%. Só que mais importante do que cumprir o que manda a lei, é obter resultados que garantem a preservação do meio ambiente. Vale lembrar que quando investe R$ 1 em saneamento, economiza-se até R$ 4 em saúde pública”, analisa Marcelo Costa, gerente de tratamento de esgoto do Dmae.

Saiba mais sobre as ações que garantiram esse resultado

O Dmae tem investido em todas as etapas do tratamento do esgoto. Somente na manutenção das peneiras foi gasto cerca de R$ 600 mil. As peneiras são utilizadas como filtros que retém os resíduos, como por exemplo, garrafas pet, madeiras, areia e outros materiais de construção que chegam à estação. “Infelizmente esses materiais continuam aparecendo na nossa rede em decorrência do descarte incorreto de lixo. Investimos um valor considerável na manutenção das peneiras porque elas precisam ser eficientes. Caso contrário, o funcionamento geral é comprometido”, disse Marcelo Costa.

Outro avanço importante foi o trabalho de manutenção no teto reatores. A cobertura recebeu reparos depois de quatro anos sem nenhum tipo de intervenção. “Costumamos dizer que o reator é o coração da estação, ele tem que funcionar bem para que a etapa final tenha uma eficiência adequada. Então esse trabalho que fizemos auxilia não só na etapa posterior (canal de flotação), mas também na produção de biogás e para evitar que odores sejam lançados no ar”, explica Carlos Henrique Lamounier, diretor técnico do Dmae.

Gleide Corrêa
26/12/2017
(34) 3233-4318 / 4311



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