quinta-feira, 13 de novembro de 2014

INFORME -SE AQUI NA MK2STUDIO A CASA DA MUSICA O ESCRITORIO DA NOTIICIA


QUINTA FEIRA, 13 DE NOVEMBRO DE 2014

MATÉRIAS DE HOJE

AGÊNCIA BRASIL - 13/11/2014 - BRASÍLIA, DF
Sistema permite que escolas cadastrem o número de estudantes matriculados e os livros que receberam a mais ou a menos
O GLOBO - 13/11/2014 - RIO DE JANEIRO, RJ
Respostas ‘certas’ a questões da prova refletiriam ideologias do governo, acusam especialistas; professores rebatem
PORVIR - 12/11/2014 - SÃO PAULO, SP
Em curso multidisciplinar, alunos de administração, direito e economia fazem relatório para orientar negócios sociais
REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA - 13/11/2014 - BELO HORIZONTE, MG
ConnectED é uma iniciativa do governo dos EUA que visa fortalecer 114 escolas com tecnologia de ponta para o maior engajamento de alunos
O ESTADO DE SÃO PAULO - 13/11/2014 - SÃO PAULO, SP
Neste ano, orçamento das três estaduais foi revisto por causa da fraca arrecadação; desde 2010, é a primeira vez que receita cai
AGENCIA BRASIL - 12/11/2014 - BRASÍLIA, DF
Uma reformulação do ensino médio exigirá também mudanças nas avaliações sobre essa etapa escolar
REVISTA GESTÃO UNIVERISTÁRIA - 13/11/2014 - BELO HORIZONTE, MG
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 4263/12
TERRA EDUCAÇÃO - 12/11/2014 - RIO DE JANEIRO, RJ
Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil aparece na 38ª posição do ranking mundial do EF EPI
REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA - 13/11/2014 - BELO HORIZONTE, MG
Programa concederá bolsa a pesquisador visitante nível sênior. Relação de selecionados está disponível no site da Capes
PORVIR - 12/11/2014 - SÃO PAULO, SP
No Diário de Inovações, docente fala sobre o uso de tecnologia na formação de educadores em cursos de pós-graduação
REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA - 13/11/2014 - BELO HORIZONTE, MG
Três pesquisadores brasileiros receberão bolsas de estudo com duração de até dois anos. Lista de selecionados está disponível online
AGENCIA BRASIL - 12/11/2014 - BRASÍLIA, DF
O Enem foi aplicado no último final de semana a mais de 6,2 milhões de estudantes em 1,7 mil cidades em todo o país
REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA - 13/11/2014 - BELO HORIZONTE, MG
O FNDE é responsável por transferir recursos financeiros para auxiliar o funcionamento da rede pública de educação básica em estados e municípios
G1 GLOBO.COM - 13/11/2014 - RIO DE JANEIRO, RJ
Mas nº está dentro da média histórica, diz a Pró-Reitoria de Graduação. Entre as edições 2014 e 2015, número caiu 17,5% e é o menor em 4 anos
REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA - 13/11/2014 - BELO HORIZONTE, MG
Panorama nacional será discutido por unidades de pesquisas veiculadas ao Ministério de C&T, em Manaus (AM)

EDITORIAIS, ARTIGOS E OPINIÕES

MATÉRIAS

FNDE lançará sistema para agilizar distribuição de livros didáticos
MARIANA TOKARNIA - AGÊNCIA BRASIL - 13/11/2014 - BRASÍLIA, DF
Para reduzir eventuais problemas de falta de livro didático em algumas escolas e evitar situações em que os estudantes esperam até o segundo semestre para receber um ou outro exemplar, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai lançar no ano que vem um sistema que permite que escolas cadastrem o número de estudantes matriculados e os livros que receberam a mais ou a menos. Com isso, os centros de ensino poderão se comunicar e fazer os remanejamentos necessários.
`Verificamos que nos estados é suficiente a quantidade de livros adquiridos. Raramente, existem exceções, a quantidade é inferior. Mesmo assim, quando isso ocorre, a reserva técnica supre a necessidade. O que falta é que as escolas possam remanejar o material`, explica a coordenadora de Apoio às Redes de Ensino do FNDE, Ana Carolina Souza Luttner. `O remanejamento é um dos pilares que o PNLD [Programa Nacional do Livro Didático precisa ter para executar bem o recurso público, para que o aluno tenha um livro de qualidade nas mãos, com mais agilidade`, acrescenta.
Anualmente, as escolas públicas recebem livros pelo PNLD, cujas compras são feitas pelo FNDE. O número de exemplares adquiridos é baseado em projeção feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) com base no número de estudantes cadastrados no último Censo Escolar. É calculada ainda uma reserva técnica de 3% do total de estudantes de cada rede de ensino para eventuais aumentos inesperados de matrículas.
Caso esses livros não sejam suficientes para atender a demanda, é possível solicitar uma compra complementar. Esse processo, no entanto, é demorado e o estudante tem acesso aos livros apenas no segundo semestre.
Para buscar resolver a questão, o FNDE reformulou o Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort), que ficou no ar de 2004 a 2011. O novo Siscort estará no ar em fevereiro. No sistema, as escolas poderão atualizar o número de alunos e especificar os livros que receberam a mais ou a menos. Para as escolas onde faltam livros, o próprio sistema informará, de acordo com a proximidade, escolas no mesmo município ou estado que receberam as obras a mais. Aquelas que têm livros sobrando receberão uma notificação caso outros centros de ensino precisem dos livros. O sistema também disponibilizará os contatos para que os gestores se comuniquem. O transporte das obras deverá ser custeado pelas secretarias de Educação, que também acompanharão o processo.
Segundo Ana Carolina, o próprio FNDE poderá antecipar as compras complementares, verificando as obras que não poderão ser remanejadas ou supridas pela reserva técnica.
O FNDE vai realizar campanhas para que as escolas e secretarias participem e acessem o sistema. A autarquia pretende vincular o pedido de livros da reserva técnica ao preenchimento dos dados. Em 2015, as redes que não tiverem pelo menos 50% das escolas com os dados atualizados não poderão fazer os pedidos. A intenção é que o percentual aumente ano a ano até a adesão completa.
`Com o novo Siscort, a gente espera que os alunos tenham o livro em mãos muito antes. O remanejamento levava tempo para ser feito. Com o sistema, esperamos que o quanto antes, até mesmo já em fevereiro, os alunos todos tenham os livros. Além disso, o FNDE espera fazer compras mais inteligentes. A autarquia vai poder consultar o sistema para ver o que está sobrando no Brasil`, diz Ana Carolina
Acadêmicos atacam ‘doutrinação’ do Enem
DA REDAÇÃO - O GLOBO - 13/11/2014 - RIO DE JANEIRO, RJ
Um conjunto de questões da prova de Ciências Humanas do último Exame Nacional de Ensino Médio (Enem 2014) abriu um debate entre acadêmicos sobre o “direcionamento ideológico” e a “doutrinação” dos estudantes por meio do teste. O sociólogo Demétrio Magnoli, que propôs a discussão, disse considerar as respostas tidas como corretas a algumas perguntas sintomáticas do antiamericanismo, do “ódio” à imprensa e das políticas racialistas “característicos” dos governos da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo menos seis questões trariam esses vieses, segundo Magnoli e outros especialistas ouvidos pelo GLOBO. Mas há também quem defenda o tom da prova e relembre trechos com matiz similar já nas primeiras edições do exame, como o de 1998, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Magnoli cita a questão em que um texto do filósofo Marcos Nobre versa sobre política e conservadorismo brasileiros. Pelo gabarito divulgado ontem pelo Ministério da Educação (MEC), a resposta certa é: “A característica do sistema político brasileiro (...) obtém sua legitimidade da sustentação ideológica das desigualdades sociais”.
- O que há de fundo nessa questão é que é preciso remoldar a sociedade, o que seria feito pelo poder público, a partir de um combate das ideologias difundidas pelos meios de comunicação - defende Magnoli. - O que está por trás é que existe uma conspiração para difundir uma certa visão de mundo. O que está aí é o núcleo de controle da mídia. Todas as edições do Enem vão nessa linha.
Num artigo publicado na última segunda-feira no GLOBO, o sociólogo criticou questões referentes à Comissão Nacional da Verdade e ao Golpe de 1964, que transmitiram a ideia de que “a imprensa é má; o governo é bom”. Em relação às políticas racialistas, Magnoli fez ressalvas sobre os enunciados referentes à Frente Negra Brasileira e a um parecer do Conselho Nacional de Educação que instituiu o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas.
Professora de História do tradicional Colégio Sacré-Coeur, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, Alice da Costa concorda com o sociólogo e criticou o que chamou de “caráter catequizante” das questões de Ciências Humanas.
- A prova apresentou questões de cunho ideológico, como um gesto de catequese ideológica, pelo qual os candidatos seriam forçados a se curvar à doutrina política do governo, repetindo exaustivamente sua ideologia sob pena de ficar excluído do ensino superior - afirma. - Essas questões que abordam políticas sociais adestram o candidato. De alguma forma, pretendem rebater e criticar os governos neoliberais do passado.
‘NÃO É DE HOJE’, DIZ PESQUIDOR
Doutor em Ciência Política e pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, do Rio de Janeiro, Simon Schwartzman elogia a análise de Magnoli e ressaltou que a crítica se estende a edições anteriores do Enem.
- O texto do Demétrio é excelente, mas não surpreendente, por que não é de hoje que o Enem inclui questões que supostamente avaliariam o pensamento crítico, mas, na realidade, só avaliam o politicamente correto na visão de seus autores - opina Schwartzman.
No Enem 2012, a polêmica girou em torno da prova de Linguagens. Como O GLOBO noticiou à época, pelo menos oito questões mostravam preocupação excessiva em defender o uso oral e coloquial da língua em detrimento da norma culta. No mesmo ano, candidatos receberam a nota máxima em redação apresentando textos com erros grosseiros como “trousse”, “enchergar” e “rasoavel”, além de desvios graves de concordância. Após a revelação do GLOBO, o MEC tornou os critérios de correção mais rigorosos. Na edição do fim de semana, havia duas questões sobre variação linguística. O professor Claudio Cezar Henriques, titular do Instituto de Letras da Uerj, critica esse tipo de abordagem:
- A equipe que elabora a prova de Linguagens é de sociolinguística, trabalha com variação linguística, não é de Português. A prova tem que usar textos e questões que envolvam a esfera acadêmica e a linguagem padrão contemporânea. Mas, às vezes, o texto traz no conteúdo uma ideologia de interesse dos partidos políticos que comandam a banca do Enem.
É ‘VOZ ÀS MINORIAS’, DIZ PROFESSOR
Diretor pedagógico do curso Eleva Educação, o professor de História Cesar Menezes discorda dos críticos. Para ele, as perguntas não têm cunho ideologizante, mas sim um viés marcado pela alteridade, dando voz a minorias. Menezes lembra, aliás, que essa sempre foi a marca do Enem, desde a sua criação, em 1998.
Para efeito comparativo, Menezes cita questões da primeira edição do Enem, em 1998, que também poderiam ser tidas por doutrinárias. Uma delas, sobre os avanços políticos e sociais dos países vizinhos na América do Sul, trazia como resposta correta “A maioria dos países latino-americanos tem se envolvido, nos últimos anos, em processos de formação socioeconômicos caracterizados por: democratização e oferecimento de algumas oportunidades de crescimento econômico”.
Em outra, também de 1998, aparecia o depoimento de uma integrante do MST, e a resposta correta era “A terra é para quem trabalha nela, e não para quem a acumula como bem material”.
- Alguém acusou o MEC de defender o bolivarianismo? Ou algum aluno, ao fazer a prova, passou a defender a reforma agrária? - indaga Menezes.
Márcio Branco, professor de História das redes Pensi e QG do Enem, lembra que centenas de professores país afora enviam questões para o Inep, organizador da prova. Para ele, se há no exame uma tendência de valorização da discussão étnica, essa é uma vontade coletiva de diminuir “o espírito eurocêntrico que nos rege”:
- O que está em jogo não é inventar uma discussão racial, pois ela sempre esteve presente, mas colocá-la no prisma de valorização de nossas raízes africanas. Daí à proposição de que a prova é maniqueísta e dirigida pela plutocracia do Planalto há uma distância substancial. Ver a prova de sábado como ideológica e manipuladora nada mais é do que pura ideologia.
Procurados, o MEC e o Inep não se manifestaram.
FGV cria laboratório de novas empresas de tecnologia
FERNANDA KALENA - PORVIR - 12/11/2014 - SÃO PAULO, SP
Com objetivo de aproximar os alunos da graduação de direito, economia e administração do empreendedorismo e da criação de empresas de base tecnológica, a Faculdade de Direito de São Paulo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) criou um espaço de ensino multidisciplinar chamado Lent (Laboratório de Empresas Nascentes de Tecnologia). No ambiente, a cada semestre é realizado um curso focado em um tema diferente, em que alunos debatem e realizam atividades relacionadas a casos reais, apresentados por entidades parceiras, e aprendem a lidar com os desafios, principalmente jurídicos, para a criação de micro, pequenas e médias empresas no Brasil.
“Enxergávamos uma necessidade da faculdade de direito colocar o aluno em contato com a realidade do ambiente empreendedor, principalmente na área de tecnologia. Os alunos cursam disciplinas tradicionais, que abordam questões jurídicas, mas eles deixa de ter contato e de desenvolver o espírito de empreender”, conta Mônica Steffen, coordenadora acadêmica do Lent.
Para Alexandre Pacheco da Silva, coordenador executivo do laboratório, os alunos de direito são os mais beneficiados pelo curso, pois os estudantes de economia e administração já são naturalmente mais instigados a se envolverem com iniciativas de empreendedorismo. “O jurista tradicional é um prestador de serviços, é chamado para resolver um problema existente em uma empresa. Estamos tentando fazer o jurista ser aquele que aponta caminhos, mostra opções, e isso é novo para o direito. Queremos que os alunos passem a se enxergar como parceiros de negócios, com um papel ativo, de criador de soluções para novas empresas”.
Lucas Padilha, aluno do terceiro ano de direito, concorda com Alexandre. Para ele, o curso no Lent deu uma nova perspectiva sobre as suas possíveis áreas de formação e provavelmente vai mudar os rumos de sua carreira. “Entender o advogado como um parceiro de negócios é muito interessante. É ele que pensa na vida inteira da empresa, que pode evitar problemas e trazer soluções”, conta o estudante.
Para viabilizar essa mudança de postura dos futuros juristas e advogados e mostrar a eles novas opções de atuação, o Lent tem uma proposta de integração e colaboração, que além de abrir suas portas para estudantes das três áreas, não tem restrições quanto ao período da graduação que o aluno está.
“Quando estávamos pensando o curso, entendemos que ele teria duas grandes inovações do ponto de vista metodológico. A primeira foi pensar que ele não se limitaria ao período letivo, aos anos que os alunos passam na faculdade, permitindo que estudantes de qualquer ano o possam realizar. O segundo foi incorporar graduandos de diferentes formações para possibilitar a interação e a troca de aprendizado”, explica o coordenador executivo do Lent.
Outro ponto da proposta pedagógica que vale ser ressaltado é que todas as atividades propostas pelo laboratório são desenvolvidas a partir de casos reais. Entidades parceiras – que podem ser empreendedores, aceleradoras ou investidores – se aproximam da academia e ao mesmo tempo permitem que os estudantes entrem em contato com a realidade e com os problemas enfrentados por novos negócios.
Assim, em agosto de 2013, foi lançada a primeira edição do laboratório, que teve como foco aceleração de micro e pequenas empresas de base tecnológica voltadas à oferta de serviços de comércio eletrônico. Neste módulo semestral, o curso teve o patrocínio da Buscapé Company e do escritório neolaw, além da colaboração das aceleradoras Wayra, Aceleratech, Artemisia e do Instituto Inspirare.
Negócios de impacto social
No decorrer da primeira edição, discussões relacionadas a negócios de impacto social foram recorrentes, e o interesse dos alunos pela área foi determinante para esse ser o tema do segundo módulo, que aconteceu no primeiro semestre deste ano. O Instituto Inspirare e a Potencia Ventures auxiliaram na concepção do curso, que também teve como colaboradores Artemisia, Pipa, Vox Capital, Fábrica de Aplicativos, Catraca Livre, Geekie e Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI).
Para dar conta do tema, o curso foi estruturado em torno de dois grandes desafios jurídicos para os que atuam com negócios de impacto social: a estruturação societária de empresas nascentes e as contratações destas pelo poder público. Após alguns encontros com os parceiros, os alunos criaram planos de trabalho que resultaram em um relatório chamado Negócios de Impacto Social: Da estrutura da Empresa Nascente a sua aproximação com o Poder Público. O objetivo deste documento é orientar e qualificar a tomada de decisão dos empreendedores brasileiros. (Para o relatório completo, clique aqui)
“É um produto do trabalho desenvolvido pelos alunos, a ideia é que sirva como um apoio para o empreendedor iniciante. O relatório pontua questões importantes em uma linguagem relativamente simples”, destaca Steffen. E o coordenador completa: “O objetivo é sensibilizar e mostrar para as pessoas a complexidade do processo de montar uma empresa. Além disso, um documento desse porte, ter sido produzido por estudantes, os coloca em uma posição de protagonistas, na linha de frente, de poder ajudar alguém com essas informações”.
Padilha, que participou ativamente da elaboração do relatório, diz que o trabalho foi estimulante. “Sentimos que estávamos fazendo uma contribuição para a sociedade. Não foi, como outros trabalhos de faculdade, que entregamos para o professor corrigir e dar uma nota. Esse documento pode, de fato, servir e ajudar empreendedores”.
No segundo semestre de 2014 o tema abordado pelo curso do Lent é investimento anjo.
Apple seleciona Aerohive para fornecer conectividade Wi-Fi em importante projeto educacional
PATRÍCIA BARBOSA - APPLE - REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA - 13/11/2014 - BELO HORIZONTE, MG
A Aerohive Networks, empresa líder em soluções de rede Wi-Fi móvel sem controladora e com gerenciamento na nuvem para o mercado corporativo, acaba de anunciar que irá fornecer toda a infraestrutura Wi-Fi para suportar a contribuição de mais de U$ 100 milhões da Apple para a iniciativa educacional ConnectED. A nova geração de soluções de networking da Aerohive disponibilizará conectividade superior para os dispositivos Apple e suportará os conteúdos digitais, proporcionando aos professores um novo conjunto de ferramentas para melhor engajar e inspirar os alunos. A Aerohive é a única empresa de infraestrutura de Wi-Fi trabalhando com a Apple neste projeto.
O ConnectED é uma iniciativa do governo dos Estados Unidos que oferece aos professores a melhor tecnologia e treinamento para que eles façam o melhor com estes recursos no sentido de auxiliar os estudantes por meio de um ensino individualizado e de rico conteúdo digital.
O suporte da Apple ao ConnectEd se dará por meio da concessão de Ipads, MacBooks e Apple TV’s a 114 escolas, juntamente com o desenvolvimento do suporte técnico e professional. Os parceiros da Apple que compartilham a visão da companhia sobre a possibilidade de transformação da educação com tecnologia, fornecerão conteúdo educacional, adaptando programas de ensino e conectividade de rede.
A Aerohive fornecerá infraestrutura Wi-Fi como parte do conjunto da Apple, o que significa suporte aos dispositivos fornecidos pela Apple e garantia de acesso seguro ao conteúdo e aos programas de ensino. Isso inclui os pontos de acesso de rede sem fio no padrão 802.11ac, switches e o gerenciamento baseado em nuvem da Aerohive.
Os integrantes da Rede de Parceiros para a Educação da América, da Aerohive (ENA) ® irão implantar e gerenciar a solução Wi-Fi da Aerohive nas escolas selecionadas pela Apple, com seu serviço de gerenciamento completo, ENA Air™.
A Aerohive disponibiliza alto desempenho e infraestrutura de Wi-Fi de nível empresarial para oferecer a melhor experiência possível na conexão Wi-Fi para os dispositivos Apple. A incomparável Bonjour Gateway da Aerohive foi desenvolvida em alinhamento com as propriedades e os requisitos de iOS e dispositivos de cliente baseados em OS X, para gerenciar e controlar a disponibilidade dos serviços da Apple, como AirPrint™, AirPlay®, compartilhamento de arquivos e aplicativos de colaboração.
`A Apple tem a capacidade de trabalhar com qualquer solução no mercado e estamos verdadeiramente honrados que a Aerohive seja a escolhida para estar ao lado da Apple no apoio a esta importante iniciativa`, disse Bill Hoppin, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Aerohive Networks. `Como a Apple, nós entendemos que a tecnologia pode transformar a sala de aula. Nossa robusta infraestrutura Wi-Fi para os dispositivos Apple permitirá que essas escolas obtenham o máximo das novas tecnologias, focando no engajamento dos alunos e abrindo novas oportunidades`.
`A participação da Aerohive neste programa traz uma série de recursos e diferenciais exclusivos da empresa: um enfoque apaixonado sobre a experiência do usuário final; soluções que são otimizadas para dispositivos iOS e OS X; integração com fornecedores de terceiros para facilitar as implantações; e entrega completa de serviços gerenciados via parceiros`, disse John McKnight, vice-presidente de serviços de análise e pesquisa do Enterprise Strategy Group. “Mais importante, a Aerohive traz como foco permitir melhores experiências de aplicação, bem como a capacidade de oferecer uma visão única sobre a aplicação e o uso da infraestrutura para a equipe técnica da escola, professores e administradores. O ESG enxerga isso como um modelo ideal para as escolas de todo o país e com expectativa monitoraremos o progresso da Aerohive neste programa. “Também estaremos observando como a Aerohive constrói sua relação com a Apple para conduzir atividades futuras, não só na educação, mas em todo o mercado corporativo`, finaliza.
Baixa arrecadação do ICMS tira R$ 266 mi de USP, Unesp e Unicamp
PAULO SALDANA E VICTOR VIEIRA - O ESTADO DE SÃO PAULO - 13/11/2014 - SÃO PAULO, SP
Em crise financeira, USP, Unicamp e Unesp terão cerca de R$ 266 milhões a menos nos orçamentos deste ano. A redução é um reflexo da fraca arrecadação paulista do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2014, principal fonte de receita das universidades estaduais. Desde 2010, é a primeira vez em que as três instituições precisam fazer essa redução orçamentária ao longo do ano.
USP, Unicamp e Unesp recebem uma cota fixa de 9,57% do imposto recolhido pelo Tesouro do Estado. O novo cálculo para este ano foi feito pelas universidades após receberem estimativas atualizadas de arrecadação da Secretaria Estadual da Fazenda, nas últimas semanas. A revisão leva em consideração o segundo quadrimestre, em que houve produção industrial tímida e menos dias úteis por causa da Copa do Mundo.
Na USP, a redução é de R$ 140 milhões - o orçamento cai de R$ 4,596 bilhões para R$ 4,456 bilhões previstos. Unicamp tem diminuição estimada de R$ 61 milhões, ficando com R$ 1,942 bilhão de orçamento. Na Unesp, o recuo da projeção é de R$ 65 milhões, com novo orçamento de R$ 2,077 bilhões.
A Secretaria da Fazenda informou, em nota, que a estimativa de arrecadação é revista anualmente pelas áreas técnicas das universidades e da pasta no último quadrimestre. “Trata-se de procedimento normal, que visa a assegurar que a execução do orçamento seja compatível com as transferências financeiras”, diz o texto. Como as instituições têm gestão autônoma, destaca a pasta, cabe a elas “gerenciar obrigações e compromissos de acordo com o repasse financeiro correspondente”.
A variação na arrecadação do imposto, levando em consideração o acumulado entre janeiro e setembro, é de menos 2,1% frente ao mesmo período de 2013. Historicamente, o recolhimento de ICMS é melhor nos últimos meses do ano, alavancado, por exemplo, pelas compras de Natal. A conclusão da Fazenda, porém, mostra que a projeção inicial não deve se cumprir nem em um cenário mais otimista.
Aperto nas contas. A nova promessa de repasses dificulta ainda mais o encerramento do ano das universidades, que gastam quase 100% do que ganham do Estado com as folhas salariais. Em dezembro, ainda haverá a segunda parcela do reajuste dos professores e funcionários, de 2,52%, e o início do pagamento do décimo terceiro salário.
O reitor da USP, Marco Antonio Zago, acredita que a redução não se traduzirá em deficiência imediata de verbas. É preciso esperar, diz ele, os efeitos das ações para sanear as contas, como o plano de demissão voluntária de funcionários. “Todas as medidas que tomamos sempre foram no sentido de preservar, a médio prazo, os recursos para cobrir o déficit mensal” afirmou ao Estado.
Os dados pessimistas também acendem o alerta para 2015. “A economia não vem bem e o ICMS vem caindo”, ponderou Zago. “Temos de trabalhar com realismo.” O novo orçamento das três universidades será discutido e votado entre este mês e o próximo.
O professor Ciro Correia, presidente da Associação de Docentes da USP (Adusp), considera a situação grave. “Fica mais evidente que é preciso aumentar os repasses do Estado.” Um pedido para elevar a cota de ICMS de 9,57% para 9,907% já foi encaminhado pelos reitores e está sob análise no governo do Estado e na Assembleia Legislativa.
Rogério Buccelli, assessor de Planejamento Estratégico da Unesp, defende prudência em 2015. “Vou sugerir ao Conselho Universitário que R$ 80 milhões fiquem como reserva, até termos a certeza de que a previsão de ICMS vai se concretizar.” Em nota, a Unicamp afirmou que já vinha trabalhando com previsão de arrecadação do ICMS abaixo da estimada.
Segundo a Secretaria de Planejamento, o governo considera e toma sua decisão baseado em dados oficiais e do mercado e, para 2015, é “completamente possível o cumprimento do orçamento”.
Enem deveria ter diferentes modelos de prova, defende especialista
MARIANA TOKARNIA - AGENCIA BRASIL - 12/11/2014 - BRASÍLIA, DF
Uma reformulação do ensino médio exigirá também mudanças nas avaliações sobre essa etapa escolar, disse hoje (12) a coordenadora-geral do movimento Todos pela Educação, Alejandra Meraz Velasco. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, ela defendeu a criação de provas diferentes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a serem aplicadas de acordo com o interesse e a formação dos estudantes.
`Sem uma mudança na avaliação, vamos continuar tendo essa estrutura de ensino médio. Infelizmente, o ensino reage a como são feitas as avaliações. Muito mais no Brasil, em que o Enem é vinculado a outros programas e acaba pautando muito o que é oferecido em sala de aula`, disse Alejandra em audiência da comissão especial que discute a jornada integral no ensino médio, prevista no Projeto de Lei 6.840/13.
Para a coordenadora-geral, o ensino médio deve oferecer uma formação mais voltada às áreas de interesse dos estudantes. Dessa forma, diferentes provas do Enem poderiam ser aplicadas a candidatos que quisessem seguir formações das áreas de humanas ou exatas ou ainda que quisessem ingressar no ensino superior ou no ensino técnico. `O Enem cobra todas as áreas de conhecimento e no final das contas acaba refletindo nesse ensino médio enciclopédico que hoje existe em que se ensinam todas as disciplinas e que são avaliadas todas as disciplinas.`
Na avaliação de Alejandra Meraz Velasco, a etapa de ensino passa por uma crise, que pode ser verificada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que estabelece metas de qualidade para o ensino básico. No índice de 2013, divulgado este ano, no ensino médio, a meta estabelecida era 3,9 e o Ideb atingido foi 3,7.
Também presente na audiência, o diretor da Secretaria de Controle Externo da Educação do Tribunal de Contas da União (TCU), Alípio Dias dos Santos Neto, defendeu uma maior participação de estados e municípios, com sistemas próprios de avaliações e acompanhamento do ensino médio. Em auditoria, o tribunal verificou, em 64,3% dos casos, alta ocorrência da falta de exames para avaliação do desempenho educacional de alunos e escolas feitos pelas secretarias de Educação.
Ele concordou com Alejandra no que diz respeito à influência do Enem nos modelos de ensino. `O Enem foi criado para avaliar o ensino médio, nas escolas públicas e privadas. As escolas começaram a se adaptar ao que está posto ali, principalmente quando o Enem passou a ser usado para uma série de finalidades`, destacou o diretor.
O Enem foi aplicado nesse final de semana, em 1,7 mil municípios. Mais de 8,7 milhões se inscreveram e pouco mais de 6,2 milhões fizeram as provas. A nota do exame pode ser usada para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que disponibiliza vagas no ensino superior público; o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas em instituições privadas; e o Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que destina a estudantes vagas gratuitas em cursos técnicos.
O exame é também pré-requisito para firmar contratos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para obter bolsas de intercâmbio pelo Programa Ciência sem Fronteiras, além da certificação do ensino médio.
O projeto de lei discutido na audiência institui a jornada em tempo integral no ensino médio. Também dispõe sobre a organização dos currículos do ensino médio em áreas do conhecimento. A proposta tramita em regime de urgência e está sujeita à apreciação do plenário da Casa.
Na audiência, Alejandra alertou para a discussão, em curso, de uma base nacional curricular comum, para que ambos processos, no Executivo e Legislativo, não sejam feitos separadamente. Ela destacou ainda que o ensino médio está diretamente relacionado às etapas anteriores, que também precisam de modificações.
Câmara aprova obrigatoriedade de escolas terem listas de autorizados a entrar
MARCELLO LARCHE - REVISTA GESTÃO UNIVERISTÁRIA - 13/11/2014 - BELO HORIZONTE, MG
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 4263/12, do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), que reforça a segurança dos alunos ao obrigar escolas de ensino básico a registrar, no ato da matrícula, a relação de todas as pessoas autorizadas a ingressar no estabelecimento.
O relator, deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), recomendou sua aprovação. O texto aprovado é um substitutivo da Comissão de Educação que incluiu na proposta a necessidade de pais e responsáveis manterem essa lista atualizada. O projeto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90).
Como a proposta foi modificada pelos deputados, deve retornar ao Senado para confirmar a mudança.
Íntegra da proposta:
PL-4263/2012
Brasileiros continuam falando mal o inglês, diz estudo
DA REDAÇÃO - TERRA EDUCAÇÃO - 12/11/2014 - RIO DE JANEIRO, RJ
Em uma pesquisa que aponta o nível de proficiência da língua inglesa em países e regiões que não têm o inglês como idioma nativo, o Brasil alcançou um resultado ruim. Ficando em 38ª em uma lista de 63 países e regiões, o País foi colocado entre os que possuem baixa proficiência no idioma. Os dados são do EF EPI (Índice de Proficiência em Inglês), o mais abrangente índice mundial de competência na língua, realizado pela empresa de educação EF Education First.
Segundo os dados, os adultos dinamarqueses são os que melhor se comunicam em inglês, seguidos dos holandeses e suecos. Os 10 melhores países em proficiência de inglês são europeus. Nas últimas posições do ranking estão os norte-africanos e os adultos do Oriente Médio.
O resultado alcançado pelos brasileiros é semelhante ao do ano passado, sendo que o País permaneceu na mesma posição no ranking mundial. O estudo foi feito com base em avaliações na gramática, no vocabulário, e na leitura e na compreensão de textos de 750 mil adultos em 63 países e territórios.
Nas últimas quatro edições (divulgadas em 2010, 2012, 2013 e 2014), o Brasil viu sua pontuação evoluir 2,69 pontos, o suficiente apenas para o país sair da categoria de nações com proficiência em inglês `muito baixa` e ser promovido para a categoria `proficiência baixa`.
A pesquisa mostrou ainda que as mulheres falam inglês melhor do que os homens em quase todos os países pesquisados.
Analisando os continentes, três países do sudeste asiático – Indonésia, Tailândia e Vietnã – têm mostrado um dos mais rápidos ganhos de habilidade em inglês do mundo. Indonésia atingiu os níveis de Hong Kong, Japão e Taiwan.
Além disso, quase todos os países da América Latina, Oriente Médio e África do Norte têm nível baixo ou muito baixo de proficiência em inglês. Argentina, República Dominicana e Emirados Árabes Unidos se destacam pela proficiência moderada, bem à frente de suas regiões.
Confira o ranking completo da pesquisa EF EPI 2014:
PROFICIÊNCIA MUITO ALTA
01º: Dinamarca - 69.30 pontos
02º: Holanda - 68.99 pontos
03º: Suécia - 67.80 pontos
04º: Finlândia - 64.40 pontos
05º: Noruega - 64.33 pontos
06º: Polônia - 64.26 pontos
07º: Áustria - 63.21 pontos
PROFICIÊNCIA ALTA
08º: Estônia - 61.39 pontos
09º: Bélgica - 61.21 pontos
10º: Alemanha - 60.89 pontos
11º: Eslovênia - 60.60 pontos
12º: Malásia - 59.73 pontos
13º: Cingapura - 59.58 pontos
14º: Letônia - 59.43 pontos
15º: Argentina - 59.02 pontos
16º: Romênia - 58.63 pontos
17º: Hungria - 58.55 pontos
18º: Suíça - 58.29 pontos
PROFICIÊNCIA MODERADA
19º: República Tcheca - 57.42 pontos
20º: Espanha - 57.18 pontos
21º: Portugal - 56.83 pontos
22º: Eslováquia - 55.96 pontos
23º: República Dominicana - 53.66 pontos
24º: Coreia do Sul - 53.62 pontos
25º: Índia - 53.54 pontos
26º: Japão - 52.88 pontos
27º: Itália - 52.80 pontos
28º: Indonésia - 52.74 pontos
29º: França - 52.69 pontos
30º: Taiwan - 52.56 pontos
31º: Hong Kong - 52.50 pontos
PROFICIÊNCIA BAIXA
32º: Emirados Árabes Unidos - 51.80 pontos
33º: Vietnã - 51.57 pontos
34º: Peru - 51.46 pontos
35º: Equador - 51.05 pontos
36º: Rússia - 50.44 pontos
37º: China - 50.15 pontos
38º: Brasil - 49.96 pontos
39º: México - 49.83 pontos
40º: Uruguai - 49.61 pontos
41º: Chile - 48.75 pontos
42º: Colômbia - 48.54 pontos
43º: Costa Rica - 48.53 pontos
44º: Ucrânia - 48.50 pontos
PROFICIÊNCIA MUITO BAIXA
45º: Jordânia - 47.82 pontos
46º: Qatar - 47.81 pontos
47º: Turquia - 47.80 pontos
48º: Tailândia - 47.79 pontos
49º: Sri Lanka - 46.37 pontos
50º: Venezuela - 46.12 pontos
51º: Guatemala - 45.77 pontos
52º: Panamá - 43.70 pontos
53º: El Salvador - 43.46 pontos
54º: Cazaquistão - 42.97 pontos
55º: Marrocos - 42.43 pontos
56º: Egito - 42.13 pontos
57º: Irã - 41.83 pontos
58º: Kuwait - 41.80 pontos
59º: Arábia Saudita - 39.48 pontos
60º: Argélia - 38.51 pontos
61º: Camboja - 38.25 pontos
62º: Líbia - 38.19 pontos
63º: Iraque - 38.02 pontos
Divulgado resultado de aprovados da Cátedra Celso Furtado
FUNDAÇÃO CAPES - REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA - 13/11/2014 - BELO HORIZONTE, MG
A Fundação Capes divulgou nesta quarta-feira (12), o resultado do edital referente à Cátedra Celso Furtado em História e Humanidades Brasileiras – Professor Visitante Sênior no St. John`s College. Acesse a relação de aprovados.
O programa concederá bolsa a pesquisadores e professores sênior do Brasil, especialistas em História e Humanidades brasileiras para atuar na Universidade de Cambridge. Foram recomendados 3 candidatos.
Benefícios
Os selecionados receberão bolsa mensal no valor de £3.500, auxílio deslocamento, auxílio instalação e auxílio seguro saúde no valor de £90 mensais.
Nos benefícios ainda estão incluídos acesso às instalações e serviços da universidade normalmente fornecidos a acadêmicos visitantes, como espaço de escritório e conexão à internet, laboratórios e equipamentos apropriados, bibliotecas, e qualquer outra cortesia ou comodidade normalmente fornecida à comunidade acadêmica.
O custeio também se refere à matrícula na faculdade e alojamento residencial para uma pessoa solteira. No caso de pesquisador visitante acompanhado pela família, a faculdade contribuirá com £ 550 por mês para as despesas de alojamento em Cambridge.
“Usar tecnologia prepara melhor novos professores”
ADRIANA GANDIN - PORVIR - 12/11/2014 - SÃO PAULO, SP
A experiência que julgo significativa para relatar aqui no Diário de Inovações é referente a minha docência nos cursos de Pós-Graduação de Educação do Centro Universitário Ritter dos Reis, em Porto Alegre, nas disciplinas de “Planejamento e Avaliação Institucional e da Aprendizagem” e “Tecnologias da informação e da comunicação em educação”. Além de docente, trabalho na formação de professores para a inserção de tecnologias digitais na sala de aula em um programa, personalizado a cada instituição de ensino, desenvolvido e implementado pela empresa EADes envolvimento humano – Tecnologia de Professor para Professor.
Trazer a tecnologia para dentro da sala de aula não é uma tarefa simples. Administrar várias pessoas com computadores, tablets e smartphones em uma sala de aula requer um planejamento minucioso e combinado muito claros. Trata-se de romper com uma lógica de que o professor “sabe tudo” e “que fala o tempo todo” e, no lugar, construir outro modelo onde há busca conjunta entre professores e alunos, construção coletiva e compartilhamento.
Trabalho em disciplinas de pós-graduação com alunos que, em sua grande maioria, são professores que estão ali no papel de alunos e precisam ter uma experiência positiva para que possam se encorajar a coordenar projetos e a utilizar os recursos tecnológicos em seu dia a dia e na sua posterior prática docente.
Ao longo do tempo de trabalho como docente da educação superior e assessora pedagógica, comecei a perceber que vários professores não se sentem a vontade com o mundo tecnológico que se apresenta. Percebo que é difícil, para alguns professores, aprender os recursos e as novas possibilidades de interação. Na educação, e principalmente na educação superior, encontrava muitos professores que não utilizam ferramentas tecnológicas por falta de conhecimento ou por achar que seria difícil aprender. Sempre acredito que de uma maneira simples é possível preparar professores (e outros profissionais) para estar mais próximos de seus colegas de profissão e de seus alunos.
Sempre acreditei que não é somente com discursos, leituras e aulas expositivas que aprendemos. Portanto, resolvi construir o meu planejamento e as aulas do curso de pós-graduação, como oficinas e projetos, agregando muitas atividades práticas e vivências, utilizando diferentes ferramentas da web, sites e aplicativos para empoderar meus alunos e fazê-los conhecedores de recursos tecnológicos para seu próprio uso e para o trabalho docente que desempenham.
A experiência de utilização das ferramentas tecnológicas, com atividades vivenciais e práticas, capacita mais facilmente e efetivamente os professores em formação. Não trabalho somente com as ferramentas tecnológicas que serão usadas em sala de aula, mas também com apps e sites que todas as pessoas podem utilizar em seu computador, tablet ou smartphone, para comunicar, estudar, armazenar, compartilhar e agilizar o seu trabalho do dia a dia.
Percebi que os meus alunos, que em sua maioria são professores em formação, após a participação na disciplina que ministro, estão mais seguros e animados e sentem-se aptos a fazer suas próprias buscas de novas ferramentas tecnológicas que não param de aparecer e se aperfeiçoar. Estão mais encorajados para sustentar um projeto, utilizando os apps e sites experimentados em sala de aula.
Abaixo, dois depoimentos de alunos:
“A minha percepção em relação à disciplina, foi uma mudança de paradigma, pois me tornei uma aluna conectada. Acredito que a contribuição da tecnologia para educação tem sido um grande avanço, em termos culturais, pois propicia ao ensinante e ao aprendente, um novo pensar e agir na educação. A tecnologia trouxe para as escolas a democratização do aprendizado, sendo que todos tem acesso permanente a qualquer conhecimento. A tecnologia está propiciando aos educandos uma interação, troca de informações, gerando uma cooperação no momento em que se compartilha o conhecimento. Penso que dessa forma estamos oportunizando aos alunos também um conhecimento social.” – Tatiane
“Acredito que após as aulas da professora Adriana Gandin, o que fica para o grupo é uma inquietação em nosso olhar pedagógico, em, como ver nossas formas didáticas; pensando em novos recursos e metodologias ao ensinar os educandos. Aprendemos sobre uma educação para geração “y”, ou seja, uma educação onde valoriza e utiliza a inclusão da tecnologia dentro da sala de aula. Durante as aulas ministradas pela professora Gandin, aprendi novas maneiras de mediar o ensino, assim como fazer e refazer a aprendizagem, através de momentos de visualização e manuseio de diferentes aplicativos e recursos com vastas possibilidades.” – Caroline
A seguir algumas experiências vividas e discutidas em sala de aula: criação e leitura de livros digitais; construção e compartilhamento de textos individuais e coletivos; elaboração e construção de apresentação de slides; pesquisa qualificada na internet; leitura e pesquisa em aplicativos de jornais e de revistas; utilização de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) como, por exemplo, o Moodle; criação de vídeos; análise, criação e postagem de conteúdo para blogs e redes sociais; compartilhamento de ideias e comunicação com alunos e profissionais de outras instituições educacionais (por exemplo, Hangouts e Skype); armazenamento de arquivos em nuvem (Dropbox, Box, Google Drive, OneDrive e iCloud.); utilização e criação de mapa mental, quiz e flashcards no site http://exametime.com; análise e utilização de sites e aplicativos diversos; trabalho com grupos do Facebook.
Capes seleciona estudantes para mestrado em cinema nos EUA
FUNDAÇÃO CAPES - REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA - 13/11/2014 - BELO HORIZONTE, MG
A Fundação Capes publicou o resultado do edital referente à seleção de bolsistas para a realização de mestrado nos Estados Unidos. Foram selecionados três estudantes brasileiros que receberão bolsas de estudo com duração de até dois anos.Acesse a lista de aprovados.
Os aprovados irão cursar Master of Fine Arts (MFA) na área de produção cinematográfica, com especialização em roteiro. Confira o edital completo.
O programa é uma parceria da Fundação Capes com a Fulbright, comissão para intercâmbio educacional entre os Estados Unidos e o Brasil.
Os selecionados receberão mensalidade, anuidade e taxas acadêmicas da universidade norte-americana, auxílio seguro-saúde e deslocamento. O início das atividades nos EUA está previsto para agosto e setembro de 2015.
Gabarito oficial do Enem está disponível na página do Inep
MARIANA TOKARNIA - AGENCIA BRASIL - 12/11/2014 - BRASÍLIA, DF
O gabarito do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já está disponível na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O resultado final do exame será divulgado apenas em janeiro.
Mesmo com o gabarito em mãos os candidatos não conseguirão saber a nota que tiraram, porque o sistema de correção do Enem usa a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), ou seja, o valor de cada questão varia conforme o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item. Assim, um item que teve grande número de acertos será considerado fácil e, por essa razão, valerá menos pontos. O estudante que acertar uma questão com alto índice de erros ganhará mais pontos por aquele item.
O Enem foi aplicado no último final de semana a mais de 6,2 milhões de estudantes em 1,7 mil cidades em todo o país. No primeiro dia (8), eles responderam a questões de ciências e de ciências da natureza. No segundo dia (9), foram questões de linguagens, códigos e matemática.

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