quinta-feira, 7 de setembro de 2017

No dia 13 de setembro é comemorado o dia Mundial da Sepse

No dia 13 de setembro é comemorado o dia Mundial da Sepse

De 11 a 14 de setembro será promovida pelo Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU), a “Semana da Sepse” que tem o objetivo de conscientizar e sensibilizar os profissionais de saúde e o público leigo sobre o que é este grave problema de saúde pública mundial, que mata mais que o câncer e o infarto agudo do miocárdio.
            Na programação acontece, no dia 11, no saguão do HCU, atividade para o público leigo. Já no dia 12, no Anfiteatro do Bloco 8B, será ministrada a Palestra Protocolo de Sepse. No dia 13 e 14 também acontecem atividades de conscientização, desta vez na Rodoviária e nas salas de espera Ambulatório, e Pronto Socorro e recepção e no  Campus no Centro de Convivência.

A sepse
A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. Na verdade, não é a infecção que está em todos os locais do organismo. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, mas provoca em todo organismo uma resposta com inflamação numa tentativa de combater o agente da infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários dos órgãos do paciente.
Por isso, o paciente pode não suportar e vir a falecer. Esse quadro é conhecido como disfunção ou falencia de múltiplos órgãos. É responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil. Atualmente a sepse é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. Tem alta mortalidade no país, chegando a 65% dos casos, enquanto a média mundial está em torno de 30-40%. Segundo um levantamento feito pelo estudo mundial conhecido como Progress, a mortalidade da sepse no Brasil é maior que a de países como Índia e a Argentina.
A doença é a principal geradora de custos nos setores público e privado. Isto é devido a necessidade de utilizar equipamentos sofisticados, medicamentos caros e exigir muito trabalho da equipe médica. Em 2003 aconteceram 398.000 casos e 227.000 mortes por choque séptico no Brasil com destinação de cerca de R$ 17,34 bilhões ao tratamento.

Hoje, a sepse é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como doença de prioridade pública, devendo, portanto, as instituições investirem em treinamentos e capacitações das equipes de saúde e público leigo para que possam ter mais conhecimento sobre o tema “sepse”.

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