sexta-feira, 8 de maio de 2015

Prefeitura e Dmae levam esgotamento sanitário ao Morada Nova

Prefeitura e Dmae levam esgotamento sanitário ao Morada Nova

O Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) e a prefeitura de Uberlândia assinaram na noite desta quarta-feira (6), a ordem de serviço que dará início às obras de esgotamento sanitário dos loteamentos Morada Nova. A cerimônia de assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação, a Transvias, de São Paulo, aconteceu na Escola Municipal Freitas Azevedo.
As obras de esgotamento sanitário serão iniciadas de imediato e contemplam a construção de 65.931 metros de rede coletora de esgoto; 12.235 metros de rede de recalque; oito elevatórias e 1.016 metros de interceptores. As estruturas sanitárias terão um custo total de R$ 24,6 milhões e deverão ser concluídas em 12 meses.
A luta pela urbanização do loteamento Morada Nova é antiga. Em 1982, os moradores conseguiram a regularização da área, que, no entanto, continuou a pertencer à zona rural. Para poder atender às demandas da população local, o prefeito Gilmar Machado propôs e a Câmara Municipal aprovou por unanimidade o projeto de lei que anexa a área ao perímetro urbano do município.
“Estamos atendendo a uma luta que completa 33 anos. A região que tinha função, no passado, de área de recreação de finais de semana, passou ao longo dos anos a abrigar uma população fixa que necessita de serviços públicos que só regiões estabelecidas dentro do perímetro urbano podem, legalmente, receber”, destacou o prefeito.
O diretor-geral do Dmae, Orlando Resende, destaca que essa é uma das maiores obras do Dmae. “Temos dinheiro em caixa para pagar a obra em ritmos acelerados. Esse projeto de início imediato vai valorizar bastante a região do morada nova”, comentou.
Hoje moram sete mil pessoas nos oito loteamentos denominados Morada Nova. Prevendo a expansão da área, a infra-estrutura de esgotamento sanitário que será implantada pelo Dmae terá capacidade para atender a uma população aproximada de 62 mil pessoas.
Há seis anos no bairro, o auxiliar de produção Fábio Vicente explica as dificuldades sanitárias no cotidiano dos moradores. “Como não temos rede, temos de cavar fossa. E como o tratamento de uma fossa é muito caro, sempre que uma enche precisamos cavar outra. Com a rede de esgoto nossa situação vai melhorar muito.”

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