quarta-feira, 20 de maio de 2015

ETE Uberabinha amplia eficiência com automação

ETE Uberabinha amplia eficiência com automação


O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) adotou uma nova medida para reduzir o desgaste físico do servidor e ampliar a eficiência de seus sistemas de tratamento de esgoto. A novidade é a instalação na Estação de Tratamento Uberabinha de atuadores mecânicos, aparelhos que proporcionam o movimento de subida e descida das comportas responsáveis por liberar ou interromper a entrada do esgoto na ETE.
Os atuadores vieram eliminar uma tarefa desgastante e de uso intensivo de mão de obra. “Temos dez comportas que atuam na etapa preliminar do tratamento de esgoto e cada uma delas é acionada 4 ou 5 vezes ao dia, sempre que chegam à estação resíduos que precisam ser retirados do sistema, como sofás – o que não é incomum”, explica o gerente de Tratamento de Esgoto, Marcelo Costa.
Na tarefa de retirar o lixo da etapa preliminar do tratamento de esgoto, os operadores da Estação Uberabinha gastavam até 25 horas diárias de trabalho e muito esforço físico para movimentar o equipamento feito de aço inoxidável. “Um operador levava de 25 a 30 minutos para abrir uma comporta. Agora com os atuadores auxiliando, basta um toque no botão”, explica o gerente de Tratamento.
As comportas de aço foram adquiridas em outubro do ano passado para aposentarem a antiga estrutura de fibra de vidro que não estava vedando corretamente. “Estamos automatizando e substituindo equipamentos nas estações de tratamento de esgoto para aumentar a nossa eficiência e reduzir custos. As comportas de aço inoxidável, por exemplo, são mais resistentes aos produtos químicos e, por isso, terão uma vida útil maior”, destaca o diretor geral Orlando Resende.
O valor gasto na aquisição das comportas e dos atuadores da Estação Uberabinha foi de R$ 950 mil, investimento que o rio Uberabinha agradece. Isto porque 95% de todo esgoto gerado em Uberlândia é encaminhado para esta ETE que tem capacidade de eliminar 80% da matéria orgânica presente nos efluentes domésticos, 20% a mais que o exigido pelos órgãos ambientais.
O processo final do tratamento é feito pelo próprio rio que, por meio do movimento contínuo de suas corredeiras, oxigena os efluentes e elimina as impurezas que restaram.


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