Ações da Prefeitura reduzem número de partos em adolescentes
Trabalho das redes de atenção contribuiu para diminuição de 13% nos casos
Foto: Divulgação/Secom
Preocupada com a importância do planejamento familiar, a Prefeitura de Uberlândia, por meio das Redes de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança e do Adolescente, em parceria com as equipes da Atenção Primária, realiza de forma permanente várias ações para evitar a gravidez indesejada, principalmente nas adolescentes.
Com trabalho de orientação e prevenção nas unidades de saúde, bem como tutorias e capacitação com profissionais nos últimos dois anos, já é possível mensurar uma redução na quantidade de partos realizados em adolescentes, com idade entre 15 e 19 anos.
Em 2016, foram 1.134 partos em adolescentes na rede pública do Município. Em 2018, foram contabilizados 986, representando uma queda de 13% – números que dão motivos para celebrar a primeiraSemana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência (aprovada pelo Governo Federal neste ano e acrescentada ao Estatuto da Criança e do Adolescente).
“Uberlândia tem reduzido de forma importante o número de adolescentes grávidas e isso é fruto de um trabalho constante de todos da Secretaria de Saúde ao garantir acesso ao atendimento médico, orientações em grupos, palestras nas escolas e outras estratégias, como o uso de contraceptivo de longa de duração, como o DIU de cobre e o implante hormonal subcutâneo”, explicou a coordenadora da Rede de Atenção à Saúde da Mulher, Bárbara Cunha Mello Lazarini Antonioli.
Pioneira na prevenção constante
Em 2018, Uberlândia tornou-se pioneira em Minas Gerais a adotar o uso do método contraceptivo subcutâneo para aprimorar a prevenção e ampliar os cuidados. Considerada uma das formas mais eficazes para evitar a gravidez indesejada, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o procedimento passou a seroferecido gratuitamente pela rede municipal para mulheres em situação de vulnerabilidade. (Entenda como participar e o funcionamento do implante aqui)
Foto: Valter de Paula/SecomPMU
“O implante ajuda a evitar desfechos ruins, como eventuais abortamentos provocados, mortalidade materna e infantil, abandono de crianças, entre outros. O planejamento familiar é a base de uma assistência à saúde da mulher de qualidade e felizmente estamos ampliando este acesso”, afirmou.
O projeto piloto foi testado em 2017, quando implantes foram distribuídos às mulheres em vulnerabilidade. Segundo a coordenadora da Rede de Atenção à Saúde da Mulher, após um ano de avaliação, foi observada uma redução de gravidez nestes casos. Com o início efetivo do projeto, em abril de 2018, dos implantes disponibilizados à comunidade 65% são em adolescentes.
“É um trabalho estratégico que foca na contracepção segura e de longa duração, para continuar reduzindo caso de gravidez indesejada. É preconizada no mundo inteiro como a forma mais efetiva, principalmente quando se fala em adolescentes e mulheres em vulnerabilidade”, finalizou a coordenadora da Rede de Atenção à Saúde da Mulher.
04/02/2019
Hismênia Kellerhismenia@uberlandia.mg.gov.br
34.3239-2684
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