segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

CCZ reforça cuidados com vetor que transmite a doença de Chagas

CCZ reforça cuidados com vetor que transmite a doença de Chagas
Agentes trabalham diariamente no município com visitas e orientações à comunidade

Para continuar mantendo o controle da transmissão da doença de Chagas, a equipe do laboratório de Entomologia do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) trabalha diariamente, tanto na zona urbana quanto na rural, com fiscalização e orientação à comunidade sobre os meios de transmissão e cuidados. A doença de Chagas é causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi, que é transmitido pelas fezes do inseto (triatoma) conhecido como barbeiro. A ação de controle é feita pelos agentes do CCZ com visitas aos domicílios, orientações e recolhimento do animal para análise.

Caso o morador encontre o inseto, é importante que não o mate. A orientação é colocar em um saco plástico ou em algum recipiente com tampa e avisar o CCZ. Além disso, existem 26 PITs (Postos de Informação de Triatomíneos) na zona rural para atender a comunidade. Do PIT, o vetor será levado para análise no CCZ. Se identificada a presença do protozoário, será feira uma inspeção detalhada na residência e a aplicação de inseticida. Além disso é feito um inquérito epidemiológico para avaliar se os moradores desse local ou do entorno se contaminaram ou não.

Além das atividades na zona rural, os agentes também vistoriam as casas da zona urbana. Os bairros mais próximo de vegetações são mais suscetíveis ao aparecimento do inseto. 



Fique ligado!

Transmissão

 - A doença de Chagas não é transmitida ao ser humano diretamente pela picada do inseto, e sim pelas fezes do barbeiro, que está contaminado com o protozoário. As fezes são depositadas sobre a pele da pessoa, enquanto o inseto suga o sangue. A picada provoca coceira, facilitando a entrada do tripanossomo no organismo, o que também pode ocorrer pela mucosa dos olhos, do nariz e da boca ou por feridas e cortes recentes na pele.
- A transmissão pode também ocorrer por meio de transfusão de sangue de doador portador da doença, de forma vertical via placenta (mãe para filho) e até ingestão dos protozoários junto com alimentos.
Sintomas

- Febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos graves.

- Na fase aguda, os sintomas duram de três a oito semanas. Na crônica, os sintomas estão relacionados a distúrbios no coração e/ou no esôfago e no intestino. Cerca de 70% dos portadores permanece de duas a três décadas na chamada forma assintomática ou indeterminada da doença.
Diagnóstico

- O período de incubação vai de cinco a 14 dias após a picada e o diagnóstico é feito através de um exame de sangue, que deve ser prescrito, principalmente, quando um indivíduo vem de zonas endêmicas e apresenta os sintomas acima relacionados.
Tratamento

- A medicação é ministrada sob acompanhamento médico nos hospitais e deve ser mantida, no mínimo, por um mês. O efeito do medicamento costuma ser satisfatório na fase aguda da doença, enquanto o parasita está circulando no sangue. Na fase crônica, não compensa utilizá-lo mais e o tratamento é direcionado às manifestações da doença a fim de controlar os sintomas e evitar as complicações.

28/12/2017
Hismênia Keller
34.3239-2684

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